Fundo da Marinha Mercante destina R$ 2,9 bilhões à Bahia e deve gerar quase 7 mil empregos

Foto: Divulgação
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O Estaleiro Enseada, em Maragogipe, na Bahia, será palco de um grande projeto de retomada da indústria naval brasileira. O Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante (CDFMM), do Ministério de Portos e Aeroportos, aprovou a liberação de R$ 2,97 bilhões para a construção de seis navios especializados no combate a vazamentos de óleo.

O investimento na Bahia representa mais de 50% do total (R$ 4 bilhões) aprovado para 14 projetos em seis estados do País, destacando o estado no cenário nacional. A construção das embarcações, que serão utilizadas na renovação da frota afretada pela Petrobras, tem a previsão de gerar 6.795 empregos diretos.

O secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), Augusto Vasconcelos, celebrou o anúncio, classificando-o como um "golaço" e um reflexo do empenho dos governos Federal e Estadual na geração de emprego e renda.

"O Fundo da Marinha Mercante aprovou um investimento de quase R$3 bilhões para que seis embarcações... possam ser construídas no Estaleiro Enseada, gerando mais de 6 mil empregos diretos," disse o secretário. Ele ressaltou ainda que o projeto valoriza o conteúdo e a mão de obra nacional e local, fortalecendo as tecnologias da Bahia.

Estaleiro de Última Geração e Mão de Obra Local

Os recursos foram solicitados pela offshore Compagnie Maritime Monegasque (CMM), que escolheu o Estaleiro Enseada por ser o único de 5ª geração do País, contando com tecnologia de ponta e uma localização estratégica às margens do Rio Paraguaçu.

A Setre já possui uma parceria consolidada com o Estaleiro Enseada para a intermediação de mão de obra. Até abril deste ano, cerca de 90% das vagas foram preenchidas por trabalhadores da região de Maragogipe e municípios vizinhos, por meio do SineBahia. Essa exclusividade de contratação local é garantida por um Termo de Cooperação que inclui também a qualificação dos contratados.

Para a viabilização do projeto, os próximos passos incluem a assinatura do contrato de construção dos navios e, posteriormente, a contratação do financiamento e a liberação dos recursos pela CMM.

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