Ministro Márcio França diz que após indiciamento da PF é ‘game over para o efeito do Bolsonaro’

Foto: Divulgação
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O ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (PSB), Márcio França, durante participação em Encontro Estadual do PSB com prefeitos, prefeitas e vice eleitos em 2024, no auditório do Quality Hotel, no Stiep, na manhã desta sexta-feira (22), avaliou que que após indiciamento da Polícia Federal do ex-presidente Jair Bolsonaro e integrantes do seu governo é ‘game over para o efeito do Bolsonaro’.

 

“Provavelmente, nós vamos ter um agravante. Tenho em vista que ele já era condenado à inelegibilidade. Fica meio sem espírito, até para quem gosta de fazer defesa dos outros. Eu sempre vejo o lado tentativo de defesa, mas nesse caso está sem defesa. Não tem argumento para você planejar e tentar executar, matar... Na República, o vice-presidente, ministro do Supremo, dá a impressão que você pode eliminar do efeito videogame, né? Então, é infantil, chega a ser infantil”, frisou o ministro. 

 

Para além, França considera que virá uma condenação dura porque o que houve foi muito grave. 

 

“Por outro lado, é muito grave, porque no Brasil a gente já estava desacostumado com isso. E aí vem numa sequência, né? Aquela história do homem bomba, aí as condenações. Tem impressão que agora, depois de indiciados, eles vão acabar sendo processados, evidentemente. Vão fazer sua defesa, mas se ficar comprovado, é uma condenação dura. Envolve também um presidente, partido grande, né? É uma coisa diferente também, porque acaba envolvendo indiretamente todo mundo que está no partido. Eu diria que é um game over aí para o efeito do Bolsonaro. E muito disso tudo vai depois custar para a vida deles, as famílias. Como sempre a gente fala, as pessoas têm que pensar nas coisas antes de começar a executar. Pensar, o cara pode pensar tudo, mas começar a executar, você interfere na vida dos outros. E aí as consequências vêm, naturalmente. As condenações serão pesadas, ainda mais porque envolvem o ministro superior”, concluiu.

 

Jones Almeida/Fernanda Chagas

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