“Prioridade do Brasil e da China”, diz Rui Costa sobre ponte Salvador-Itaparica

Foto: Divulgação
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O ministro da Casa Civil e ex-governador da Bahia, Rui Costa, esteve em Salvador nesta sexta-feira (22) para um encontro com integrantes do PSB, partido aliado do governo estadual. Durante a visita, ele atualizou a imprensa sobre o andamento das negociações para a construção da tão aguardada ponte Salvador-Itaparica, destacando sua importância estratégica para o desenvolvimento econômico e social da Bahia.

Revisão do contrato e apoio internacional

Rui Costa explicou que os ajustes contratuais do projeto foram necessários devido ao impacto econômico global da pandemia.

“Já tem um acordo na mesa. O contrato tinha problemas em função da pandemia. No mundo inteiro, o custo dos projetos grandes e estruturantes teve que ser renegociado porque houve um descompasso entre o custo da construção civil e os preços explodiram. Por isso, o contrato estava desatualizado”, esclareceu.

Ele também ressaltou o papel do Tribunal de Contas do Estado (TCE) na mediação para viabilizar o projeto.

“O Tribunal de Contas do Estado se dispôs a mediar. Já há uma proposta negociada na mesa e será submetida à próxima sessão, acredito que ainda em dezembro, se não em janeiro. Sendo aprovado, o contrato estará renegociado”, afirmou.

Além disso, Rui destacou a parceria com o governo chinês para dar prioridade ao empreendimento.

“Estou no diálogo com o governo chinês e ele [o projeto da ponte] será tratado como prioritário tanto da parte do Brasil como da parte do governo chinês”, complementou.

Impacto econômico e social

O ministro enfatizou os benefícios que a ponte trará, tanto durante sua construção quanto após sua conclusão.

“Isso é importante, o investimento estruturante. Eu não tenho dúvida de que ele vai dinamizar muito a economia da Bahia, do baixo sul e do sul do estado, além de diminuir as distâncias para outras regiões”, disse.

Ele também mencionou o impacto no turismo e na geração de empregos:

“Vai ser um elemento forte de desenvolvimento econômico, social e de geração de emprego, não só durante a construção, mas principalmente depois da obra concluída. Nós teremos uma ativação econômica muito forte no baixo sul, que é uma região muito bonita, mas hoje de difícil acessibilidade, o que reduz a demanda de turistas em função disso”, concluiu Rui Costa.

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