Governo da Bahia investe R$ 3 bilhões no combate à fome e aposta na agricultura familiar

Foto: Divulgação
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Durante o 13º Congresso Brasileiro de Agroecologia, realizado em Juazeiro nesta quinta-feira (16), o governador Jerônimo Rodrigues reafirmou o compromisso da Bahia no combate à fome e na promoção da segurança alimentar, destacando os avanços do programa Bahia Sem Fome. O evento reuniu cerca de 2 mil participantes e contou com a presença de ministros e representantes de movimentos sociais, em um debate sobre políticas públicas e agroecologia.

Jerônimo ressaltou que a parceria com o Governo Federal tem sido essencial para fortalecer as ações de enfrentamento à fome no estado. “Estamos falando da vida de pessoas em situação de vulnerabilidade. A Bahia não vai recuar no combate à insegurança alimentar e à contaminação por agrotóxicos. Nossa luta é por comida saudável no prato do povo”, afirmou o governador, às margens do Rio São Francisco.

A programação do congresso incluiu a distribuição de 300 cestas de alimentos da agricultura familiar e 1.200 refeições por cozinhas comunitárias, como parte da ação “Agroecologia contra a Fome”, em alusão ao Dia Mundial da Alimentação.

Desde 2023, mais de 1,1 milhão de famílias baianas saíram do mapa da fome, segundo dados do Governo do Estado. O programa Bahia Sem Fome já destinou R$ 3 bilhões a iniciativas que apoiam a agricultura familiar, a assistência social e a produção de alimentos livres de agrotóxicos.

O coordenador do programa, Tiago Pereira, destacou o trabalho integrado com a sociedade civil, o Governo Federal e a iniciativa privada: “A produção de alimentos saudáveis gera renda no campo e garante qualidade de vida nas cidades. Agroecologia é um caminho de justiça social.”

O congresso segue até sábado (18), com debates entre agricultores, pesquisadores, lideranças de comunidades tradicionais e representantes de organizações ambientais. Na sexta-feira (17), será lançado o projeto internacional “Raízes Agroecológicas”, que unirá Argentina, Bolívia e Brasil em ações de fortalecimento da biodiversidade, com investimento de 4 milhões de euros financiados pelo FIDA (Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola).

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