O ex-ministro e presidente estadual do PL, João Roma, criticou o governo Lula (PT) diante dos prejuízos bilionários nas estatais brasileiras, afirmando que tais perdas revelam irresponsabilidade no uso do dinheiro público e que toda a sociedade, especialmente os mais pobres, acaba arcando com as consequências desse “desgoverno”.
As estatais brasileiras registraram déficit primário de R$ 8,3 bilhões entre janeiro e agosto de 2025, número que já é maior do que o prejuízo registrado em qualquer ano da série histórica. Além disso, em 12 meses até agosto, as perdas acumuladas alcançaram quase R$ 8,9 bilhões segundo o Banco Central. O maior volume veio dos Correios, que tiveram um prejuízo de R$4,3 bilhões somente no primeiro semestre deste ano.
“É um retrato da falta de respeito do PT com o dinheiro público e com a coisa pública. É desrespeito completo com o cidadão mais humilde, aquele que vive no limite, aquele que sente no bolso cada falha da gestão pública. Quando se administra mal empresas que pertencem ao Estado, quem paga a conta é o povo — especialmente os mais pobres”, afirmou Roma.
Para Roma, o governo que não consegue controlar seus gastos e que não apresenta impactos positivos tangíveis na vida das pessoas demonstrou fracasso em várias áreas. “Não basta discursar sobre programas sociais ou metas de governo. É preciso entregar resultados, gerir com responsabilidade, evitar desperdícios e fazer o benefício chegar na ponta, nas pessoas mais necessitadas, e isso não está acontecendo”.
O ex-ministro alertou que a conta do prejuízo das estatais sempre será paga pelo povo. “O PT é sempre assim: gasta de maneira desenfreada, não tem compromisso com o dinheiro público e, no final, quem paga a conta é o povo, principalmente aquelas pessoas mais necessitadas. Já vimos esse filme algumas vezes e, agora, o governo Lula repete a fórmula”, declarou.
Ele alertou para o risco de um colapso financeiro que pode atingir primeiro os mais vulneráveis. “As contas do Brasil já estão em alerta: déficits acumulados nas estatais, aumento da dívida pública e um cenário econômico cada vez mais adversi. Se não houver um rigor severo, uma gestão responsável, corremos o risco de um colapso financeiro que impactará ainda mais quem menos tem. E tudo isso por irresponsabilidade do PT”, concluiu.