O deputado Jurailton Santos (PRB), durante Sessão Especial ao Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher de sua própria autoria, nesta sexta-feira (22), no plenário da Assembleia Legislativa, apelou para a sensibilidade do Governo para que projetos de parlamentares pela causa se tornem realidade.
“A defesa das mulheres por meio de projetos que garantam sua proteção e segurança. Essa causa confusa, ela vai além do papel Legislativo, é pessoal. E em minha trajetória vivenciei de perto a pluralidade da violência doméstica, desde o meu próprio lar, algo que o marcou e reforçou ainda mais o meu compromisso em combater essa realidade que desconstrói famílias e cria vítimas. Conto com a sensibilidade do Estado para que nossos projetos decidam ser apenas propostas e se tornem realidade. É algo que justamente o deputado José de Arimatéa acabou de falar, projetos, nós temos muito nessa Casa, a deputada Rogéria também tem demais parlamentares, mas o objetivo dessa sessão de hoje, é sensibilizar a sociedade, chamar a atenção da sociedade do poder público para que a gente possa ver no dia a dia realmente algo concreto, algo que nós possamos ver ali realmente acontecendo e as mulheres possam falar. Eu acho que o que deixa mais o parlamentar, o deputado mais feliz é quando ele vê a criação realmente, quando ele cria aquela lei, aquela indicação, e vê realmente chegando lá na ponta, porque qual é a lei boa”, frisou.
Ele não deixou de destacar leis que, se sancionadas podem auxiliar as mulheres no dia a dia.
“A exemplo da criação da delegacia especializada de atendimento à mulher no município de Vera Cruz. Tenho certeza de ter esse espaço em Vera Cruz, ter esse espaço instalado em Vera Cruz. A implementação do núcleo de atendimento à mulheres em Itaparica, a implementação de pontos de atendimento para vítimas de violência ou importunação em estação de ônibus e metrô, a implementação de pontos de ônibus com sistema inteligente para a proteção das mulheres em Salvador, a capacitação de funcionários para o combate ao assédio sexual e outras formas de violência nos estabelecimentos, a criação de cotas de estágios de filhos e filhas vítimas de violência em Salvador. Projetos, identificações e direitos, já aqui dentro dessa Casa, nós precisamos ver que ele precisa acontecer para que as mulheres possam ser atendidas e acolhidas”, pontuou.
Conforme Jurailton, essa discussão, esse debate, não pode ficar restrito ao ambiente da Alba.
“A ideia de convidar as senhoras para virem aqui hoje é justamente nós fazermos uma força tarefa para que algo aconteça, afinal a violência contra as mulheres todos os dias, ainda hoje amanhecem. Então, nós precisamos de fato, de verdade, fazer alguma coisa para que algo aconteça e a mulher possa se sentir segura, no seu trabalho, nas ruas, no shopping, no cinema”, concluiu.
Jones Almeida/Fernanda Chagas