Rosemberg Pinto alerta sobre riscos à gestão de saúde em Itororó após operação da PF

Foto: Divulgação
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O deputado estadual Rosemberg Pinto (PT) alertou que a operação deflagrada pela PF na manhã desta quinta-feira (28), é o que poderá acontecer na gestão de Itororó, já que segundo ele há rumores de que o mesmo grupo econômico responsável pela empresa alvo da operação em Santa Luzia também deve assumir a gestão do hospital na cidade, já que o empresário alvo da operação foi um dos patrocinadores da campanha do prefeito eleito, Dr. Adauto (Avante). 

“Essa operação da PF liga um alerta para o prefeito eleito. Caso o que se comenta seja verdade, de que o empresário alvo da operação financiou a campanha dele em troca de entrega de contratos de gestão no município, a saúde de Itororó corre um série risco. É bom o prefeito eleitor estar em alerta e conduzir bem a gestão da saúde e de outras áreas na cidade”, apontou Rosemberg Pinto. 

Na data de hoje, estão sendo cumpridos 11 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, nos municípios baianos de Alcobaça, Itororó, Vitória da Conquista, Salvador e Santa Luzia.

A segunda fase da Operação Anóxia, visando combater crimes de fraude à licitação e de desvios de recursos públicos relativos à contratação de empresa especializada na terceirização de mão de obra para atender às demandas da Prefeitura Municipal de Santa Luzia.

As investigações da Operação Anóxia tiveram início em 2020 quando a empresa investigada operava o contrato de terceirização de mão de obra de profissionais da saúde no município de Ilhéus. Na época, foram identificados indícios de direcionamento da dispensa de licitação em favor da empresa, superfaturamento dos serviços contratados e desvio de recursos públicos em contrato com verbas federais destinadas ao enfrentamento da COVID-19 do município de Ilhéus/BA.

Com a deflagração da operação em 2020 e a apreensão de elementos de prova, descobriu-se que a empresa investigada operava o mesmo esquema de desvio em outros municípios do interior da Bahia, como ocorreu no município de Santa Luzia.

No contrato com o município de Santa Luzia, que se iniciou em 2021, a empresa investigada recebeu mais de R$ 7 milhões do Fundo Municipal de Saúde, tendo sido apurado, preliminarmente, um superfaturamento de mais de 34% dos valores recebidos.

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