A Prefeitura de Correntina anunciou nesta terça-feira (1) a quitação do consignado referente a novembro, dívida herdada da gestão passada e que, segundo a atual administração, comprometeu seriamente o equilíbrio financeiro do município. O pagamento foi possível após planejamento orçamentário e medidas de reorganização fiscal, que vêm sendo adotadas desde o início do mandato.
O consignado, que deveria ter sido quitado ainda em 2023, foi retido na folha dos servidores municipais, mas não foi repassado ao Banco do Brasil. Essa prática, além de gerar insegurança para os trabalhadores, caracterizou um passivo que hoje se soma a outras obrigações deixadas pela administração anterior. Ao todo, mais de R$50 milhões em dívidas já foram honrados pela atual gestão, incluindo folha de dezembro, 13º salário, consignados e pagamentos a fornecedores.
Mesmo diante dessa herança financeira, a Prefeitura afirma que conseguiu manter investimentos expressivos em áreas essenciais. Somente no primeiro semestre, foram aplicados mais de R$70 milhões em obras de infraestrutura e serviços públicos, sem deixar de lado o compromisso com o equilíbrio das contas.
“Aqui é mais um débito, herança de irresponsabilidade da gestão passada. Estamos finalizando agora o pagamento dos consignados. Nós já pagamos mais de R$50 milhões de dívidas da gestão passada, entre salários de dezembro dos nossos funcionários, 13º, consignado, todos os fornecedores. Mas nós estamos honrando o nosso compromisso”, destacou o prefeito Mariano Correntina.
A regularização com o Banco do Brasil foi feita dentro dos prazos legais e comunicada aos órgãos competentes. O prefeito ressaltou que o esforço de quitar dívidas históricas não tem impedido a execução de novos convênios e investimentos estratégicos para Correntina.
Segundo ele, com o pagamento, servidores e fornecedores voltam a ter garantias sobre seus direitos, e o município reforça sua postura de responsabilidade com recursos públicos. A expectativa é que a reorganização financeira abra espaço para mais investimentos diretos em obras, saúde, educação e geração de emprego.