Ex-deputada Manuela D’Ávila critica falta de diálogo na esquerda e se declara ‘sem partido’

Foto: Divulgação
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O PCdoB anunciou ao GLOBO que não recebeu qualquer solicitação formal de desfiliação da ex-deputada federal Manuela D’Ávila. A possibilidade de sua saída do partido apareceu após ela se declarar “uma mulher sem partido” em um debate realizado pelo ICL Notícias sobre o futuro da esquerda. Manuela, que já ocupou cargos como vereadora e deputada em diferentes esferas, expressou que sua situação atual é reflexo da escassez de alternativas viáveis. Durante sua fala, Manuela criticou a falta de diálogo dentro da esquerda e a tendência de militantes se tornarem defensores de uma institucionalidade que deveriam desafiar.

“Depois de 25 anos num único partido, eu não sou uma mulher sem partido por opção, eu sou por falta de opção, por falta de condições de qual caminho seguir. Esta é minha reflexão individual e coletiva daqueles que militam comigo” disse a ex-deputada, que estava acompanhada do deputado Linderberg Farias (PT-RJ), do deputado estadual Renato Freitas (PT-PR), junto também de Márcia Tiburi, Jessé de Souza e Jones Manoel.

Sua trajetória política começou na União Nacional dos Estudantes (UNE), e ela se filiou ao PCdoB no início dos anos 2000, sendo eleita a vereadora mais jovem de Porto Alegre em 2004. Ao longo de sua carreira, tentou por três vezes a prefeitura da cidade e se destacou como uma crítica contundente à gestão do atual prefeito, especialmente durante a crise das chuvas.

Manuela D’Ávila também enfrentou desafios significativos, incluindo violência política e ameaças, principalmente nas redes sociais. Em 2022, ela foi considerada uma forte candidata ao Senado, mas decidiu não concorrer devido à desunião entre as forças de esquerda e à constante hostilidade que enfrentou.

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