O vice-presidente do União Brasil e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, criticou duramente o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), acusando-o de "negar a gravidade da violência" no estado. As críticas surgiram após o governador afirmar que o problema da segurança pública na Bahia faz parte de uma crise nacional, o que levou ACM Neto a compará-lo a negacionistas da pandemia, sugerindo que o petista estaria minimizando a situação alarmante.
“O senhor precisa apenas ler os comentários nas redes sociais sobre o tema. As pessoas estão assustadas, alarmadas”, declarou ACM Neto, em resposta à declaração do governador. Ele enfatizou que a fala de Jerônimo ocorreu "após uma das semanas mais violentas dos últimos anos na Bahia", e afirmou que, em vez de reconhecer as falhas de sua gestão, o governador preferiu transferir a culpa para opositores e críticos.
Neto ainda responsabilizou diretamente o Partido dos Trabalhadores (PT), que governa a Bahia há 18 anos, pela crise na segurança pública, afirmando que a situação se deve à "incompetência" da administração atual. “Os policiais hoje também são vítimas dessa gestão. A responsabilidade não é deles, é sua e do seu partido”, destacou.
O ex-prefeito de Salvador também desafiou o governador ao argumentar que, embora a segurança pública seja uma questão nacional, "nenhum estado vive uma situação tão grave quanto a Bahia". Como exemplo, ele mencionou a oferta de ajuda do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), sugerindo que Jerônimo deveria "reconhecer a crise com humildade" e aceitar o apoio.
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