Durante coletiva, deputado Leandro de Jesus denuncia violência contra pequenos proprietários no Extremo Sul da Bahia

Foto: Divulgação
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Em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (10), durante um almoço com jornalistas, o deputado estadual Leandro de Jesus (PL) condenou os recentes episódios de violência ocorridos no Extremo Sul da Bahia. O parlamentar manifestou “indignação” diante do arquivamento da CPI do MST na Assembleia Legislativa da Bahia e relatou denúncias graves envolvendo agressões a mulheres, inclusive gestantes, e pequenos produtores rurais da região.

Segundo o deputado, moradores de áreas rurais têm sido alvo de ataques violentos durante a madrugada. “Eu estou falando de mulheres grávidas que tinham que fugir na madrugada de suas casas, dormir dentro de um rio, no meio da mata, com medo de serem assassinadas. Isso tudo em meio a invasões de propriedade”, afirmou.

Leandro convocou juízes, desembargadores e colegas parlamentares – tanto da base do governo quanto da oposição – a visitar a região para ouvir os relatos das vítimas. “Vamos fazer a caravana da verdadeira justiça. Vamos lá, ver as pessoas, vamos ouvir. Eu vi agora a última senhora, em prantos, dizendo que ficou desfigurada. Podia ser a minha mãe, poderia ser a mãe de qualquer um aqui.”

O deputado também apresentou vídeos e boletins de ocorrência como prova dos acontecimentos, relatando casos de espancamentos com o uso de armas de fogo e objetos contundentes. “São pequenos proprietários, famílias simples, que estão ali há gerações. Estão sendo expulsos por sujeitos armados com fuzis, escopetas, e quando não estão com armas de fogo, invadem com porretes.”

Apesar da denúncia, Leandro de Jesus negou ser contra a reforma agrária. “Não sou contra. Mas, a pretexto de reforma agrária ou de movimentos sociais, organizações criminosas estão cometendo crimes. Até os verdadeiros indígenas estão sendo ameaçados, segundo relatos colhidos na região.”

O parlamentar solicitou maior atenção da imprensa, do Judiciário e do Legislativo ao problema. “Vamos todos fazer justiça por essas mulheres, crianças, famílias do campo.”

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