Hilton luta para acrescentar educação ambiental e alimentar ao cotidiano escolar

Foto: Divulgação
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O deputado Hilton Coelho (Psol) protocolou, na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, uma indicação solicitando ao governador Jerônimo Rodrigues a criação do “Programa Labescola - Comida de Floresta", com a instalação de Laboratórios Agroflorestais em todas as escolas estaduais, inclusive nas localizadas nas áreas urbanas. 

“Queremos assegurar a criação e a implementação deste programa em todas as escolas estaduais da Bahia, com a criação de Laboratórios Agroflorestais. A proposta se baseia na ideia de Sistemas Agroflorestais (SAF) como forma de produzir alimentos na estrutura escolar, reconhecendo a urgência de incorporar, de forma prática e permanente, a educação ambiental e alimentar ao cotidiano escolar”, afirma o parlamentar.

A proposta é que seja criado um Laboratório Agroflorestal em todas as escolas estaduais da Bahia, a exemplo do que ocorre com os laboratórios de informática, bibliotecas e outras estruturas existentes nas unidades de ensino. Com isto, busca-se fomentar a educação socioambiental e envolver as comunidades escolares na discussão, bem como a aplicação de soluções locais para o enfrentamento das mudanças climáticas. Estudantes aprenderão sobre a preservação ambiental através da agrofloresta e da mobilização comunitária, desenvolvendo um olhar crítico e protagonismo diante dos desafios socioambientais existentes. Hilton Coelho destaca que “a implementação dos SAFs pode proporcionar impactos positivos como o aumento de áreas permeáveis — reduzindo enchentes —, contribuir para a recarga de águas subterrâneas, reduzir a poluição, conservar a biodiversidade e promover a soberania alimentar, conceito postulado como o direito de todas as pessoas ao acesso a alimentos saudáveis, de forma regular e equilibrada, pautado pela identidade cultural alimentar de seu próprio povo e região, portanto, uma alternativa educativa e necessária para um modelo de desenvolvimento urbano mais sustentável”.

“Como referência, podemos citar a Escola Popular de Agroecologia e Agrofloresta Egídio Brunetto, criada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), localizada no assentamento Jacy Rocha, em Prado, Bahia, em funcionamento desde 20132. Essa experiência demonstra o potencial transformador da educação agroecológica, para capacitar estudantes e comunidades para atuar na transformação socioambiental de seus territórios”, acrescenta o legislador.

Hilton Coelho conclui afirmando que “nosso objetivo é levar essa proposta a todas as escolas estaduais, garantindo que estudantes de diferentes contextos tenham acesso à prática agroflorestal e aos conhecimentos essenciais para a adaptação climática e o enfrentamento da crise ambiental, buscando garantir um futuro mais consciente e sustentável. Reivindicamos o compromisso do Governo do Estado da Bahia com a implementação do ‘Programa Labescola - Comida de Floresta’ em todas as unidades escolares, consolidando a educação ambiental como eixo fundamental da formação estudantil e promovendo soluções para os desafios ambientais e sociais enfrentados pela população baiana”.

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