O grupo político da prefeita Eliete de Ito sofreu mais um duro golpe na Justiça Eleitoral. O Ministério Público deu parecer contrário às ações movidas por sua coligação, que tentavam derrubar os mandatos de vereadores eleitos pela oposição, tanto do PP quanto do Podemos, acusando candidatas de serem “laranjas”.
Mas a tentativa de desestabilizar a base da oposição não foi pra frente. A promotora eleitoral Núbia Rolim afirmou que não houve fraude à cota de gênero. As candidaturas femininas apontadas pela coligação governista participaram dos atos de campanha, divulgaram suas candidaturas, prestaram contas e, mesmo com poucos votos, cumpriram todos os requisitos legais.
O parecer do MP reforça que, em municípios pequenos como Nordestina, é normal campanhas com pouca estrutura, e que não se pode presumir fraude só porque a votação foi baixa. A promotora ainda destacou que é preciso respeitar o voto do povo é soberano.
Para Jeosafa Carneiro, líder da oposição e ex-candidato a prefeito, o recado está dado:
“Mesmo depois de vencer a eleição, a prefeita não se contentou e tentou derrubar vereadores da oposição na marra. Mas o Ministério Público deu a resposta: o mandato que o povo deu, ninguém tira no tapetão. Seguimos firmes, com os pés no chão e a cabeça erguida.”
A derrota judicial da prefeita escancara um fato: quem não consegue calar a oposição nas urnas tenta fazer isso nos tribunais e está fracassando.
Agora, com o parecer contrário do Ministério Público, o julgamento está nas mãos da Justiça Eleitoral, mas o caminho parece claro: vitória da democracia, derrota da perseguição política.
Fonte: Assessoria de Comunicação PP, Podemos e MDB de Nordestina.