O candidato à prefeitura de Vitória da Conquista, Waldenor Pereira (PT), ao ser questionado sobre o que faria, se eleito, para destravar o setor de infraestrutura e mobilidade urbana, que conforme o Índice de Gestão Municipal Aquila, teve menor nota dos últimos quatro anos (75,53%), no debate da Band, prometeu implementar Tarifa Zero para toda população e, para além, afirmou que, em uma em cidade do Ceará com aproximadamente 355 habitantes, isso é possível a R$ 46 milhões, enquanto em Vitória da Conquista prefeitura paga R$ 92 milhões a duas empresas de ônibus e ainda cobra tarifa.
“No nosso programa de governo nós estamos propondo uma iniciativa inovadora para Vitória da Conquista que é a aprovação desse sistema único de mobilidade urbana que traz no seu bojo uma proposta de adoção da Tarifa Zero, que já foi adotada por mais de 100 municípios brasileiros. E nós vamos iniciar esse sistema liberando o pagamento do sistema coletivo aos domingos e em seguida vamos estender para os estudantes que já pagam meia passagem e no futuro, de acordo com a responsabilidade fiscal e a compacidade financeira do município e a implantação de um fundo municipal de transporte e mobilidade nós vamos estender até alcançar a gratuidade para toda a população”, afirmou.
Sem deixar de alfinetar a atual prefeita Sheila Lemos (União) e sua principal adversária, afirmou lhe causar estranheza a forma de gerir de Lemos.
“E eu cito o município de Caucaia, no Ceará, que possui 355 mil habitantes, portanto compatível com Vitória da Conquista, onde a prefeitura dispõe de aproximadamente R$ 46 milhões para a viabilização do Tarifa Zero para toda população. O que nos causa estranheza é que em Vitória da Conquista no ano passado a prefeitura pagou a duas empresas de ônibus R$ 92 milhões e ainda cobra a tarifa de R$ 3,80. Nós vamos abrir o debate com a população porque os recursos são suficientes, dinamiza a economia, melhora a qualidade de vida da população e melhora substancialmente a mobilidade urbana nos municípios adotados”, discorreu, em resposta ao jornalista Victor Pinto.
Fernanda Chagas
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