Trump enfrenta primeiro julgamento criminal na segunda-feira

Foto: Divulgação
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O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enfrenta na segunda-feira (15) o primeiro julgamento criminal de uma série que ele irá responder ao longo do ano. O julgamento diz respeito ao pagamento para evitar um escândalo sexual. Trump é convocado ao Supremo Tribunal do Estado de Nova York a partir das 09h30 (hora local, 10h30 no horário de Brasília) de segunda-feira, para responder às acusações de falsificação de documentos comerciais da Trump Organization, a sua empresa familiar. Segundo a acusação, o republicano escondeu o pagamento de 130 mil dólares (660 mil reais na cotação atual) na reta final da campanha presidencial de 2016 à ex-atriz pornô Stormy Daniels para manter silêncio sobre uma relação sexual extraconjugal que tiveram dez anos antes e que Trump sempre negou. Nem a relação extraconjugal nem o pagamento constituem um problema judicial, mas é crime ter tentado ocultar o reembolso do montante inicialmente pago pelo seu então advogado pessoal, Michael Cohen – atualmente seu inimigo jurado – disfarçando isso como despesas legais.

O republicano confirmou sua presença no julgamento. “Eu vou testemunhar. Vou dizer a verdade. Ou seja, a única coisa que posso fazer é dizer a verdade e a verdade é que não há um caso”, respondeu Trump aos jornalistas em sua mansão no estado da Flórida quando perguntado se não considerava arriscado prestar depoimento diretamente no julgamento. Para o promotor distrital de Manhattan, Alvin Bragg, eleito para o cargo pela chapa democrata, foi “uma conspiração para fraudar a eleição presidencial e mentir em documentos comerciais para encobri-la”.

A defesa sustenta que os pagamentos responderam a uma tentativa de extorsão, a acusação pretende mostrar que Donald Trump orquestrou dois outros pagamentos financeiros para encobrir assuntos embaraçosos e que os eleitores americanos foram enganados quando venceu as eleições presidenciais de 2016 contra Hillary Clinton. Acusado há um ano de 34 acusações de prestação de declarações falsas, cada uma delas punível com até 4 anos de prisão, Donald Trump declarou-se inocente e sente-se vítima de uma “caça às bruxas” dos democratas para impedi-lo de voltar à Casa Branca.

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