Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) elogiaram nesta quinta-feira (13) a recondução de Paulo Gonet ao cargo de procurador-geral da República, um dia após o Senado Federal aprovar sua permanência no comando do Ministério Público da União (MPU) por mais dois anos.
A indicação, feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi aprovada por 45 votos a favor e 26 contrários. O vice-presidente do STF, Alexandre de Moraes, ressaltou a trajetória de Gonet e afirmou que a recondução representa um fortalecimento das instituições democráticas. “A Justiça e o Ministério Público se engrandecem com a sua permanência. Gonet é um jurista dedicado e incansável na defesa do Estado Democrático de Direito”, declarou.
Moraes lembrou ainda que o procurador-geral definiu como prioridade o combate às organizações criminosas, meta que será central em sua nova gestão à frente do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
O ministro Flávio Dino também destacou o reconhecimento acadêmico de Gonet, autor de obras jurídicas de referência no país. “É um dos juristas mais lidos e respeitados do Brasil e tem exercido com brilho a função de chefe do Ministério Público”, afirmou.
Perfil
Paulo Gustavo Gonet Branco ingressou no Ministério Público Federal (MPF) em 1987 e hoje é um dos 74 subprocuradores-gerais da República em atuação na PGR. Formado em Direito pela Universidade de Brasília (UnB), possui doutorado na mesma instituição. É coautor, ao lado do ministro Gilmar Mendes, do livro Curso de Direito Constitucional, um dos mais utilizados nas faculdades de Direito do país.