Flávio Dino defende uso de câmeras em policiais como "proteção para o bom policial"

Foto: Divulgação
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Durante o 1º Congresso Baiano de Segurança Pública e Prevenção, realizado nesta sexta-feira (13) em Salvador, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, defendeu enfaticamente o uso de tecnologia para aprimorar o trabalho das forças de segurança no Brasil. Em resposta a críticas, Dino destacou a importância do uso de câmeras nos uniformes de policiais, ressaltando que essa medida traz benefícios tanto para os agentes que agem de forma correta quanto para a sociedade, ao garantir mais transparência.

“A câmera, de modo geral, é um mecanismo de proteção para o bom policial e, mais do que isso, auxilia o juiz. Quando usada de modo correto, ela produz provas do que ocorreu e elimina, por exemplo, a ideia de que um perpetrador de um delito não estava em flagrante, porque a imagem é indiscutível”, explicou Dino. Ele reforçou que o uso de câmeras é uma ferramenta crucial para coibir abusos de força policial e aumentar a confiança da população.

O ministro também mencionou um acordo firmado no ano passado, quando ele ainda estava à frente do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que garantiu a doação de câmeras pelos Estados Unidos à Polícia Militar da Bahia. “As boas práticas mostram, seja nos Estados Unidos ou em outros lugares, que a tecnologia é uma aliada da boa segurança pública”, destacou Dino, frisando a importância de equipar as forças de segurança com tecnologias avançadas.

Embora defenda o uso das câmeras de forma geral, Dino reconheceu que há situações específicas em que o uso da tecnologia precisa ser regulado, mas manteve sua posição favorável ao uso intensivo de tecnologias no setor de segurança.

Além disso, o ministro reforçou a importância de uma maior integração entre os estados para a implementação efetiva do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), estabelecido em 2018. “Quando todos agem em união, tem mais força. A integração local em cada município, nos estados e de forma federativa é o caminho para mobilizar mais pessoas, melhorar as investigações e garantir que os responsáveis sejam punidos”, concluiu Dino.

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