Deputado Robinson reverencia memória de Pepe Mujica

Foto: Divulgação
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O deputado Robinson Almeida (PT) registrou, na Casa Legislativa, uma moção de pesar em memória de José Alberto Mujica Cordano, conhecido mundialmente como Pepe Mujica, ex-presidente da República Oriental do Uruguai, uma das mais importantes personalidades políticas da América Latina, cujo falecimento ocorreu na última terça-feira, 13 de maio de 2025, na cidade de Montevidéu. Pepe Mujica nasceu na capital do país, em 20 de maio de 1935.

 

“Sua trajetória de vida, marcada por lutas e resistência, o transformou em um símbolo de integridade, simplicidade e compromisso com causas sociais. Durante os anos de juventude, na década de 1960, Mujica integrou o Movimento de Libertação Nacional (Tupamaros), grupo político que resistiu à ditadura militar uruguaia”, escreveu o petista.

 

Em razão dessa atuação, prosseguiu o legislador, Pepe foi preso em 1972 e passou 14 anos encarcerado, sendo muitas vezes submetido a condições desumanas e torturas. Sua resiliência, em circunstâncias tão adversas, “forjou o caráter de um homem profundamente comprometido com a defesa da democracia e das liberdades individuais”.

 

Robinson lembrou também que, com a redemocratização do Uruguai, em 1985, Mujica foi libertado e logo passou a atuar na política institucional, através da Frente Ampla, coalizão de esquerda que ajudou a construir. Foi deputado, senador e ministro da Agricultura, antes de ser eleito presidente do Uruguai em 2009, exercendo o mandato entre 2010 e 2015.


 

O parlamentar acrescenta que, durante sua presidência, Pepe Mujica implementou políticas sociais progressistas e posicionou o Uruguai como uma referência em direitos civis na América Latina. Legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo e avançou na descriminalização do aborto, demonstrando uma visão política vanguardista. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da ALBA salienta que “foi com seu estilo de vida austero e humilde que capturou a atenção mundial, recusando-se a morar no Palácio Presidencial e preferindo continuar na sua pequena chácara nos arredores de Montevidéu, onde cultivava flores e hortaliças”.
 

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