Deputado Júnior Nascimento defende folga em 2 de abril para servidores pais de autistas

Foto: Divulgação
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O deputado Júnior Nascimento (UB) encaminhou, através da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), uma indicação ao governador Jerônimo Rodrigues solicitando que conceda aos servidores públicos do Estado que são pais de autistas o direito de se ausentar do trabalho no dia 2 de abril, Dia Mundial da Conscientização do Autismo.


Conforme explicou o parlamentar, a data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2007, com o objetivo de levar informação à população para reduzir a discriminação e o preconceito contra os indivíduos que apresentam o Transtorno do Espectro Autista (TEA).


O autismo é uma condição de saúde caracterizada por desafios em habilidades sociais, comportamentos repetitivos, fala e comunicação não verbal. Entretanto, terapias adequadas a cada caso podem auxiliar essas pessoas a melhorar sua relação com o mundo.


“Indivíduos com TEA podem e devem conquistar seu lugar na sociedade, porque eles também têm aptidões e talentos específicos em determinadas áreas do conhecimento. Muitos podem, por exemplo, concentrar-se fortemente em apenas uma coisa, por isso, alguns tornam-se pianistas ou cantores incríveis”, escreveu o legislador.


A proposição, de acordo com Júnior Nascimento, é uma forma de divulgação da campanha e de incentivar a socialização dos pais com os seus filhos no dia dedicado à redução da discriminação e do preconceito contra os indivíduos que apresentam o TEA. Tem a intenção, ainda, de fortalecer a luta pela causa, com vistas a regulamentar a prática da folga no dia 2 de abril aos servidores públicos, pais de autistas.


Para o legislador, “nada mais justo que o Poder Público reconheça o direito do servidor público de comemorar o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, sem prejuízo de seus vencimentos, junto aos seus familiares e amigos”.


Segundo ele, se aprovada, a proposição servirá certamente para incentivar ainda mais os servidores, pais de autistas, especialmente na socialização e na condução da informação à população para reduzir a discriminação e o preconceito contra os indivíduos que apresentam o Transtorno do Espectro Autista (TEA).


“Com a folga reconhecida, eles terão a oportunidade de participar ativamente em prol das divulgações de informações sobre o transtorno, ao tempo em que poderão se socializar com associações e outros pais e familiares que participam do desenvolvimento dos autistas baianos”, concluiu Júnior Nascimento.

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