O deputado federal, Alex Santana (Republicanos), em conversa com o Classe Política, sinalizou para as chances de vitória do seu correligionário, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) na eleição para a presidência da Câmara, marcada para este sábado, dia 1º de fevereiro, às 16h.

“Tudo indica que Hugo vai ser de fato presidente da Casa, isso que se desenha para e, a gente fica muito feliz por ele ser do mesmo partido que integro. Não só pelo partido, mas também pela pessoa que Hugo é, atuante, muito assistencialista, muito presente com relação aos deputados, às nossas demandas com relação ao parlamento. Então, a gente entende que ele dará continuidade, destravando a pauta, com uma forma muito boa de diálogo, com todas as representações, com todas as bancadas presentes na Câmara dos Deputados”, avaliou Santana. 

O integrante do Republicanos ainda fala sobre a necessidade de Congresso destravar pautas para dar respostas à sociedade em meio a um governo que, conforme ele, tem apresentado poucos resultados, inflacionado mercado e, consequentemente, trazendo sérios reflexos para a economia do país. Contudo, conforme ele, independentemente de ideologia partidária, é obrigação do Congresso destravar as pautas importantes para dar uma resposta a sociedade.

“Já vinha sinalizando isso com o ministro Rui Costa [Casa Civil] em conversas informais. Primeiro porque você não vê há um ano e meio novos investimentos no país, o que se vê é um governo com muito pouco resultados, inflacionado o mercado, inchado com suas despesas internas e a gente sabe que a máquina pública por si só já é um grande desafio e isso tudo traz reflexos para a economia. O dólar bateu no final do ano um dos índices mais altos e temos um novo desafio para esse semestre para fazer o país destravar,  temos impasses entre o Legislativo e o Judiciário com relação as emendas parlamentares e aí tudo isso vai gerando instabilidades, que refletem no poder de compra do consumidor que diminui, a preocupação de investimento dentro de uma inflação muito alta faz o empresário seja mais conservador e aí você vai inchando a economia e eu acho que o governo tem uma aí pauta muito difícil da economia e cabe a gente facilitar esse diálogo, destravar aquilo que chega como pauta de lei dentro do Congresso para que a gente possa fazer a economia girar e dar uma resposta à sociedade, independentemente de relação partidária”, concluiu. 

 Jones Almeida/Fernanda Chagas 

Compartilhe: