Comissão de Agricultura da ALBA aprova realização de audiência pública para debater invasões de terra na Bahia

Foto: Divulgação
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A Comissão de Agricultura e Política Rural da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) aprovou nesta terça-feira (18) a realização de uma audiência pública para discutir as invasões de terra que vêm ocorrendo no estado. A proposta é que o encontro, que pode ocorrer na próxima terça-feira (25), reúna deputados estaduais, produtores rurais, associações e entidades ligadas ao setor agropecuário para debater a situação e buscar soluções para o problema.

As invasões de propriedades rurais têm causado grande preocupação e instalado um clima de medo em diversas regiões da Bahia, especialmente no Extremo Sul, onde um confronto resultou na morte de uma pessoa. Produtores rurais relatam dificuldades e insegurança para continuar suas atividades diante do aumento desses casos.

O deputado estadual Manuel Rocha (União Brasil), presidente da Comissão de Agricultura, ressaltou que a audiência pública será um espaço essencial para ouvir todas as partes envolvidas e traçar estratégias para conter o avanço das invasões. A realização da audiência depende agora de acordo entre as bancadas do governo e da oposição.

“Vamos debater esse problema de forma ampla e buscar encaminhamentos concretos. O direito à propriedade precisa ser respeitado, e o setor agropecuário não pode ser penalizado por ações ilegais que comprometem a economia e a segurança jurídica do estado. O direito à propriedade precisa ser respeitado”, disse.

Manuel destacou a gravidade da situação e cobrou providências urgentes. Relatos de produtores apontam um clima de tensão, especialmente na região do Extremo Sul, onde o problema se agravou nos últimos dias. Há dezenas de casos de propriedades invadidas, fazendas monitoradas por drones e até situações em que proprietários estão presos em suas casas com medo de saírem.

“Essas invasões estão gerando um cenário de terror e medo entre os produtores rurais. É inadmissível que isso continue acontecendo sem uma resposta firme e enérgica das autoridades. Precisamos de medidas urgentes para evitar uma escalada da violência e garantir a segurança jurídica e produtiva no Estado”, destacou Rocha.

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