O deputado federal Daniel Almeida (PCdoB) comentou, nesta terça-feira (7), a sugestão feita pelo senador Jaques Wagner (PT) sobre a formação de uma chapa majoritária puro-sangue do PT para o Senado em 2026, com Rui Costa, atual ministro da Casa Civil, o governador Jerônimo Rodrigues e o próprio Wagner. A proposta tem potencial para mexer no cenário político baiano e exclui nomes de outros partidos da base, como o senador Angelo Coronel (PSD), que já manifestou interesse em reeleição.

Almeida, no entanto, adotou um tom conciliador, destacando a força política dos três nomes propostos. “É puro ganho para o grupo político ter três lideranças dessa dimensão. Ter o governador atual que busca a reeleição e dois ex-governadores com tanto prestígio e força nacional. Qualquer lugar do Brasil gostaria de ter esse time”, afirmou o parlamentar. Ele defendeu que a composição da chapa deve considerar o peso político de Wagner, Rui e Jerônimo, independentemente das siglas envolvidas.

Apesar disso, o deputado enfatizou que a definição sobre a chapa está distante e pediu cautela. “Esse é um debate para o futuro, algo a ser resolvido em 2026. Antes disso, estamos no terreno das especulações, o que não contribui para o fortalecimento do projeto político”, afirmou.

Daniel Almeida ainda elogiou Wagner como uma das figuras políticas mais experientes da Bahia, ressaltando sua capacidade de análise. “Wagner tem uma visão ampla e quase sempre acerta em suas projeções. Sua liderança é respeitada por todos nós, e é natural que ele apresente ideias como essa”, destacou.

A possibilidade de uma chapa 100% petista para o Senado pode reforçar a coesão do grupo político liderado pelo PT na Bahia, mas também levanta questionamentos sobre o espaço para partidos aliados. Para Almeida, o foco deve ser manter a unidade. “Tenho convicção de que a base continuará unida, porque todos estão integrados ao projeto”, concluiu.

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