Carlos Henrique Passos destaca, na FIEB, parceria com CBPM que traz à Bahia a 1ª fábrica de vidro solar fora da China; assista

Foto: Divulgação
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Durante evento realizado nesta segunda-feira (9), na sede da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), o presidente da entidade, engenheiro Carlos Henrique de Oliveira Passos, celebrou um marco estratégico para o setor industrial baiano: o avanço da interiorização da indústria com a instalação, em Belmonte, da primeira fábrica de vidro solar fora da China, um investimento de R$ 1,8 bilhão que promete transformar o município e posicionar a Bahia no epicentro global da energia fotovoltaica.

A fala de Carlos Henrique ocorreu durante a apresentação do projeto de transição energética “Brasil Transparente”, idealizado em parceria com a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM). O projeto não apenas fomenta a industrialização regional, como também alinha o estado às metas globais de descarbonização.

“Para nós aqui da FIEB, é a realização de uma ação estratégica interiorizar a economia industrial da Bahia. E isso se dá com infraestrutura, capacitação técnica e apoio direto à instalação de empreendimentos no interior”, afirmou Passos ao Classe Política.

O grande destaque da iniciativa é a unidade fabril dedicada à produção de painéis solares de alta performance a partir da sílica de altíssima pureza encontrada exclusivamente em solo baiano. A fábrica, que será instalada no município de Belmonte, contará com tecnologia de ponta, agregando valor à cadeia da energia limpa e evitando custos de exportação da matéria-prima in natura.

“Estamos falando aqui do aproveitamento de um mineral que está no interior do estado. É muito mais estratégico industrializá-lo ali mesmo, gerando emprego e fortalecendo a economia local, do que transportá-lo para fora”, explicou Passos.

A FIEB, por meio de suas unidades regionais em Ilhéus, Itabuna e Eunápolis, tem atuado diretamente na capacitação técnica e logística para viabilizar a chegada de empreendimentos estruturantes ao interior. Essa rede de suporte é essencial para atender às demandas da nova indústria e preparar a mão de obra local para os desafios tecnológicos do setor.

“Esperamos que esse exemplo se multiplique em outras regiões. Isso gera desenvolvimento equilibrado, fixa talentos e cria oportunidades de trabalho qualificado”, concluiu o presidente da FIEB.

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