Capitão Alden reage a secretário nacional e classifica facções criminosas como terroristas

Foto: Divulgação
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O deputado discordou do entendimento do governo Lula sobre o tema

Em resposta às declarações do secretário nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo, que discordou de classificar Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV) como terroristas, o deputado federal Capitão Alden (PL-BA), membro titular da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, afirmou que a gestão do presidente Lula (PT) não desenvolve “uma política efetiva de enfrentamento às organizações criminosas”.

Para o parlamentar baiano, quando o secretário nacional de Segurança Pública fala para representantes do governo Trump que não considera PCC e CV como terroristas é “o atestado falta de seriedade com o tema”. O político reforçou que existe “uma série de episódios que comprovam a conduta terrorista destas facções”.

“É inacreditável que o mesmo governo que rotula como terroristas senhores e senhoras, cabeleireiras, manicures, moradores de rua, vendedores de bandeiras e outros cidadãos comuns seja o mesmo que se nega a reconhecer a atuação terrorista de organizações criminosas com alcance internacional. É inadmissível que o Estado brasileiro continue se omitindo diante de uma realidade escancarada: o PCC e o CV são, sim, organizações terroristas”, pontuou Alden.

O militar baiano, que é especialista em Segurança Pública, afirmou ainda que o PCC e o CV já ultrapassaram, há muito tempo, “a fronteira do crime organizado” e atuam como “verdadeiras organizações terroristas com fatos comprovados”.

“Essas facções praticam atos de terror não apenas contra a população civil, mas também diretamente contra o Estado, como podemos comprovar com os seguintes exemplos: tentaram explodir a Bolsa de Valores de São Paulo; planejaram carros-bomba durante a Copa do Mundo de 2014; executaram o promotor Marcelo Pecci no exterior, em um crime internacional; associaram-se ao grupo terrorista Hezbollah na prática de crimes na fronteira do Brasil; e, mais recentemente, tramaram o sequestro e assassinato do ex-juiz e atual senador Sérgio Moro”, comentou Alden.

De acordo com o deputado federal Capitão Alden, a Lei Antiterrorismo de nº 13.260/2016 “necessita ser revisada, urgentemente, para incluir as organizações que, mesmo sem motivação ideológica, promovem atos de violência sistemática para controle social, terror, intimidação e destruição Estatal”.

 

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