Wagner rechaça anistia e dosimetria para mandantes do golpe de Estado: "não pode ter perdão nem alívio de pena"

Foto: Divulgação
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O senador Jaques Wagner (PT-BA) foi taxativo sobre o projeto em discussão na Câmara que trata da dosimetria para condenados por tentativa de golpe de Estado. “Vamos concentrar o peso da punição nos mandantes do crime, em quem pensou em matar o presidente, o vice e o ministro do TSE, em derrubar uma eleição legítima, quem incentivou e financiou aquela baderna do 8 de Janeiro”, afirmou, em entrevista à TV Metrópoles nesta quinta-feira (25).

Para ele, revisão de pena não pode beneficiar os idealizadores do atentado à democracia. “Pra quem estava no gabinete, preparando a arma pra matar alguém, arrumando dinheiro, colocando caminhão com bomba no aeroporto, essa moçada não pode ter perdão nem alívio de pena”, afirmou.

Wagner reagiu à declaração do relator do texto, deputado Paulinho da Força (SD-SP), de que o texto deverá beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado como líder da organização criminosa pelo STF. “No caso da dosimetria para os mandantes, ele pode aumentar, em vez de 27, coloca 30 anos”, ironizou, referindo-se ao resultado do julgamento de 11 de setembro.

O senador fez questão de lembrar da gravidade do ataque à democracia. “Não tá tudo bem!”, advertiu. “Depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional, o STF, o que aconteceu no 8 de Janeiro não foi pouca coisa. Mas quem foi lá quebrar, pra mim, foram os ‘bobos da corte’, com diária paga, hotel, a chamada massa de manobra. Já os mandantes ficaram na arquibancada. Quem quebrou tem que pagar, mas quem mais tem que pagar são os que pensaram, engendraram e financiaram”, concluiu.

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