No Simpósio Internacional, Ângelo Mesquita destaca combate ao racismo ambiental como dever empresarial

Foto: Divulgação
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O empresário Ângelo Mesquita destacou, neste domingo (2), a importância da participação ativa do setor privado em ações que promovam o equilíbrio entre desenvolvimento econômico, responsabilidade social e sustentabilidade ambiental. A declaração foi dada durante entrevista à imprensa no Simpósio Internacional Justiça Climática e Adaptação, realizado na Associação Comercial da Bahia (ACB), em Salvador.

Mesquita ressaltou que o empresariado precisa assumir um papel estratégico na construção de uma economia mais justa, sustentável e inclusiva, especialmente diante dos desafios impostos pela crise climática.

“A Conegro vem sendo pioneira ao realizar um evento como este, que combate não só o racismo, mas também o racismo ambiental. A justiça climática é fundamental, e não podemos ficar fora dessa discussão”, afirmou o empresário.

Ele defendeu que as empresas e investidores devem enxergar o viés social como parte essencial de sua atuação e de seus negócios, indo além da busca pelo lucro.

“O empresário que entende a realidade e as dificuldades do ser humano, mas não tem esse olhar social de ajudar o próximo, não está cumprindo seu papel na sociedade”, destacou.

Para Ângelo Mesquita, atrair investimentos para Salvador e para a Bahia depende diretamente de uma agenda que una crescimento econômico e responsabilidade social, integrando o setor produtivo às pautas de sustentabilidade e equidade.

“Investimentos para Salvador também se traz pelo social. O papel do empresário é fomentar, ajudar e contribuir para o desenvolvimento com consciência e empatia”, concluiu.

O simpósio, promovido pela Conegro (Confederação Nacional de Entidades Negras), reuniu lideranças políticas, empresariais e sociais do Brasil e de países africanos, com o objetivo de debater estratégias de adaptação das comunidades vulneráveis às mudanças climáticas e fortalecer o diálogo entre o setor produtivo e a sociedade civil.

O evento integra o projeto Carta de Salvador, que reúne contribuições de comunidades brasileiras e africanas e será levado à COP30, em Belém (PA), em 2026.

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