Após o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) formou maioria, nesta segunda-feira (16), e decidiu pela inelegibilidade da candidata à reeleição em Vitória da Conquista, Sheila Lemos (União Brasil, o ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB), sugere que o grupo da gestora a pressiona a renunciar para que possam indicar outro candidato. 

Em suas redes sociais ele postou que o ‘burburinho’ é grande neste sentido. 

“Me chegou a notícia agora que em razão do indeferimento da sua candidatura a Pref de Conquista está sendo pressionada pelo seu grupo político a renunciar a sua candidatura e indicar outro candidato, já que juristas consideram que é impossível reverter a decisão do TRE. Alguém pode me confirmar essa informação? Sou cuidadoso para não prejudicar ninguém, mas o burburinho está muito forte”, frisou o ex-ministro. 

Antes ele já havia avaliado que com a reviravolta os votos do União Brasil seriam transferidos para o PT, o candidato Waldenor Pereira. 

Os ministros da Corte Eleitoral entenderam que a postulante estaria indo para o seu terceiro mandato familiar. A prática, contudo, é proibida por Lei. Isso porque Sheila herdou a cadeira do Executivo após a morte do prefeito Herzem Gusmão (MDB), em 2021, a qual ela encabeçou a chapa de vice, no ano anterior ao óbito do emedebista. 
 

Antes, a mãe da postulante, Irma Lemos (União Brasil) já havia sido eleita vice-prefeita também na mesma chapa encabeçada por Gusmão, em 2016. 

Irma assumiu a prefeitura em dois momentos. O primeiro foi em 2019, por 10 dias, e o segundo em dezembro de 2020. Nas duas oportunidades, Herzem Gusmão precisou se afastar do Executivo por questões de saúde.

O pedido que levou a inelegibilidade de Sheila Lemos foi apresentado pela Federação Brasil da Esperança k(PT/PcdoB/PV). De acordo com os partidos, alternância de poder entre dela com a mãe configura a continuidade do mesmo grupo familiar no poder. Ainda cabe recurso. 

Fernanda Chagas 

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