A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, foi homenageada por militantes do PT no Paraná na noite desta sexta-feira (30), durante um jantar realizado no restaurante Madalosso, em Curitiba. O evento, que reuniu cerca de 2.100 pessoas, contou com a presença de sindicalistas, prefeitos, deputados, filiados e lideranças políticas do estado. Gleisi, que já presidiu o partido nacionalmente, foi recebida com entusiasmo em sua base eleitoral, em um momento em que o PT se prepara para escolher sua nova direção nacional.
Durante seu discurso, a ministra relembrou o período em que o presidente Lula esteve preso em Curitiba, destacando a lealdade da militância. “Tivemos momentos muito alegres, mas também momentos muito duros. E a nossa companheirada nunca nos faltou. Não vamos nos esquecer que foi nesta cidade que passamos a maior prova política da nossa vida, que foi a prisão injusta e ilegal do presidente Lula”, afirmou, ao lado do deputado federal Lindbergh Farias, seu marido e líder da bancada do PT na Câmara.
A ministra também mencionou o desafio político do partido no Paraná, onde o presidente Lula não venceu nas últimas eleições. “A correlação de forças é muito difícil aqui. Mas o presidente não abandonou o Paraná”, declarou. O evento também contou com a presença da ministra das Mulheres, Márcia Lopes, e do diretor-geral da Itaipu, Enio Verri, ambos paranaenses.
Gleisi fez ainda críticas ao governo anterior, reforçando o discurso adotado pelo presidente Lula em suas agendas públicas. “Hoje o país está em outro rumo, com perspectiva de desenvolvimento. Lula pegou um Estado muito destruído. Não vamos esquecer aqui o que foi a desconstrução do governo Bolsonaro do Estado brasileiro, das instituições, os ataques, o negacionismo, as mortes por Covid. A gente ainda carrega este trauma”, concluiu.