Clemente Ganz Lúcio chama atenção por pautas sindicais que respondam aos desafios do trabalhador do futuro

Foto: Divulgação
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Durante a terceira edição do Congresso Estadual dos Fazendários da Bahia (Sindsefaz), no Hotel Deville, nesta sexta-feira (20), o sociólogo e coordenador do Fórum das Centrais Sindicais, Clemente Ganz Lúcio, chamou atenção por pautas sindicais que respondam aos desafios do trabalhador do futuro.  

 

Segundo ele, se vive e “viveremos intensamente profundas mudanças no mundo do trabalho, tanto do ponto de vista da tecnologia, quanto da organização das empresas e do próprio Estado, quanto do modelo de negociação e de representação sindical, também mudanças do ponto de vista do meio ambiente”.

 

“Que causarão impactos severos sobre o mundo do trabalho, a própria ordem democrática, as organizações, o papel do sindicato na sociedade, e uma mudança demográfica muito forte, o envelhecimento médio da população, tudo isso tem impacto sobre o mundo, do trabalho e sobre a vida sindical. E a mensagem foi, nós precisamos ter uma pauta que responda a esses desafios, o que nós estamos propondo como sindicato, como trabalhadores. Temos que ter uma estratégia de organização que permita com que essas pessoas que estão vivendo essas mudanças participem desses processos e temos que ter uma agenda propositiva para essa pauta do que nós queremos”, explicitou, citando exemplos.

 

“Por exemplo, como nós queremos que a tecnologia seja usada para o bem coletivo, para o bem dos trabalhadores e não contra os trabalhadores e contra a sociedade. Como que na mudança demográfica nós vamos dar atenção aos idosos que cada vez farão mais parte da sociedade, criando problemas para a Previdência do ponto de vista do seu financiamento, do ponto de vista da organização sindical, como é que a gente organiza o movimento sindical para essas novas situações de trabalho, no home office, no teletrabalho, na condição de um trabalhador que está se deslocando o tempo todo pelas ruas, você não encontra mais ele em nenhum lugar fixo. Então, tem inúmeros desafios que exigem do movimento sindical uma reflexão, uma elaboração propositiva e, evidentemente, estratégias que respondam a essa nova situação”, concluiu, clamando por mudanças e debates urgentes. 

 

Jones almeida/Fernanda Chagas

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