Câmara de Salvador defende a democracia e repudia a invasão violenta e a depredação do patrimônio público

Foto: Divulgação
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A Câmara Municipal de Salvador defende a democracia e repudia a invasão violenta das dependências da Casa e a depredação do patrimônio público. E esclarece que as portas do Centro de Cultura da Casa, onde ocorrem atualmente as votações do plenário, estiveram abertas para a população na sessão extraordinária do último dia 22. Ocorre que existe um limite de público nas dependências do Auditório do Centro de Cultura e não foi mais possível a admissão de mais cidadãos após esse limite ter sido atingido.

“Os vereadores são servidores e representantes do povo de Salvador. E temos diversos espaços democráticos para a sociedade civil organizada se manifestar, como a Tribuna Popular, a Ouvidoria da Casa, e audiências públicas, por exemplo”, disse o presidente da Casa, Carlos Muniz (PSDB).

Ocorreu na Câmara Municipal de Salvador uma invasão e depredação do patrimônio público no último dia 22.

Mesmo após o processo de invasão da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz, reconhecendo a legitimidade dos sindicatos que representam os professores e servidores, inclusive, teve uma reunião com representantes da APLB/Sindicato e do Sindicato dos Servidores da Prefeitura do Salvador (SINDSEPS).

Nesta data, os vereadores aprovaram o Projeto de Lei de nº 174/25, que dispõe sobre o reajuste dos servidores. A votação aconteceu fora do plenário, por segurança dos vereadores e dos servidores.

A presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Ivana Bastos (PSD), chamou de “lamentável” a invasão de manifestantes na Câmara Municipal de Salvador. Ela enviou, inclusive, uma mensagem de solidariedade ao presidente da Casa, Carlos Muniz (PSDB).

“Somos uma sociedade livre, democrática, os protestos são formas legítimas de pressão política, mas não atos de depredação ao patrimônio — que é público — nem de agressão a quem quer que seja. Reconhecemos, também, a legitimidade dos movimentos sindicais em defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras”, declarou Ivana Bastos.

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) também comentou a situação. Segundo ele, a Polícia Militar teve um comportamento exemplar, buscando conter a situação, preservar o patrimônio e acalmar os ânimos. E frisou que “a violência não resolve a democracia”.

E o vereador Claudio Tinoco (União) afirmou, nas suas redes sociais, que a invasão foi “agressiva, intimidatória e atentatória à democracia e à liberdade do exercício parlamentar”. E frisou que “seguiremos firmes e fortes na defesa da democracia e das instituições”.

E Cezar Leite (PL) classificou a invasão como um “crime”. Segundo ele, houve “violência, dano ao patrimônio público e agressões a vereadores”.  


 

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