Na abertura do Carnaval de Salvador nesta quinta-feira (28), o ex-prefeito da capital baiana e vice-presidente do União Brasil, ACM Neto, comentou o resultado da pesquisa Genial/Quaest, que o coloca com 42% das intenções de voto para governador da Bahia em 2026. O levantamento aponta uma vantagem pequena sobre o atual governador Jerônimo Rodrigues (PT), candidato natural à reeleição, que aparece com 38% da preferência do eleitorado e tem seu governo aprovado por 61% dos entrevistados.

"Primeiro, a gente nunca pode deixar de falar que é cedo para tratar de pesquisa, mas é muito positivo. De um lado, eu ainda nem admiti candidatura. Do outro, tem um governador que está no mandato, que está todo dia para cima e para baixo querendo criar factóide, e a gente está na frente. Então, é motivo de alegria e mostra que há um sentimento dos baianos de mudança", afirmou ACM Neto, em conversa com o Classe Política.

O ex-prefeito disse que os números reforçam a força da oposição no estado. "Isso anima muito, turbina nossas bases e traz uma sinalização clara de que nós vamos ter um projeto competitivo e, se Deus quiser, vitorioso", declarou.

Além do cenário estadual, ACM Neto também comentou os números da pesquisa em relação ao presidente Lula, que, segundo o levantamento, tem 51% de reprovação na Bahia.

"Nunca houve um número desse na história do estado. Isso é muito sintomático e mostra o tamanho da insatisfação do nosso povo com o Governo Federal e com o próprio presidente nesse momento", avaliou.

Sobre críticas de aliados que pedem maior presença no interior do estado, ACM Neto negou qualquer incômodo e garantiu que seguirá um planejamento estratégico.

"Não tem incômodo nenhum. Eu vou para o interior, vou para a rua, como fiz na campanha de 2022. Rodei 330 municípios, mais de 500 viagens. Ano passado, passei o ano inteiro no interior. Agora, não há motivo para antecipar uma campanha. As eleições são só em outubro de 2026. Seria uma irresponsabilidade da minha parte começar agora. Mas teremos uma agenda intensa em todo o estado ao longo deste ano", concluiu.

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