Cidadãos preocupados com a causa animal, revindicaram à Prefeitura, em sessão ordinária realizada no Auditório do Centro de Cultura da Câmara Municipal de Salvador, nesta quarta-feira (12), melhorias nas políticas públicas voltadas ao bem estar e saúde dos pets.
Eles exibiram cartazes cobrando duas ambulâncias da SAMUVET, por exemplo. Trata-se de um serviço de ambulância veterinária que atende gratuitamente em domicílio. E também cobraram melhorias nos serviços de saúde do Hospital Municipal Veterinário.
Os vereadores Felipe Santana (PSD), Hamilton Assis (PSOL), Aladilce Souza (PcdoB), Marta Rodrigues (PT) e Hélio Ferreira (PcdoB) foram solidários às reivindicações dos cidadãos presentes no Auditório da Câmara Municipal de Salvador que pleitearam ao município melhorias nas ações públicas dirigidas aos animais domésticos.
Já o vereador Cláudio Tinoco (União) afirmou que a causa animal é importante e fez uma saudação também à presença de representantes do Sindicato dos Vendedores Ambulantes e Feirantes da Cidade do Salvador no plenário.
Polícia Metropolitana de Salvador
Já o vereador Sandro Filho (PP) fez críticas à segurança pública. “Cerca de 30 motocicletas são roubadas todos os dias em Salvador. Para coibir esses atos e diversas outras modalidades criminosas na capital baiana, apresentei uma proposição para transformar a Guarda Municipal em Polícia Metropolitana de Salvador”, frisou o vereador.
O parlamentar fez uma referência ao Projeto de Indicação nº 98/2025, que propõe ao prefeito Bruno Reis a “alteração da nomenclatura da Guarda Civil Metropolitana (GCM) para Polícia Metropolitana de Salvador, com a devida alteração nos documentos, siglas e referencial institucional”.
Aborto Legal
Outro tema que foi debatido na sessão ordinária foi o Projeto de Indicação (PI) nº 78/2025, de autoria do vereador Hamilton Assis. A proposição parlamentar indica ao prefeito Bruno Reis a instituição de “um Programa Municipal de Atenção Humanizada ao Aborto Legal e Juridicamente Autorizado, estruturado em rede intersetorial, construído com participação da sociedade civil”.
O aborto legal é um procedimento de interrupção de gestação autorizado pela legislação brasileira e que deve ser ofertado pelo SUS. O procedimento é permitido nos casos em que a gravidez é decorrente de estupro, quando há risco à vida da gestante ou quando há um diagnóstico de anencefalia do feto.
Na justificativa do PI nº 78/2025, o vereador afirma que “toda a rede de atenção à saúde deve estar preparada para prestar o atendimento adequado às mulheres e meninas em situação de aborto legal, desde a Atenção Primária à Saúde até os serviços de alta complexidade”.
Foto: Antonio Queiroz/CMS