O prefeito de Salvador e candidato à reeleição, Bruno Reis (União Brasil), voltou a criticar o seu principal concorrente, o vice-governador Geraldo Júnior (MDB), em relação às propostas para o transporte público da capital. Durante sabatina promovida pela TV Alba nesta sexta-feira (13), Bruno destacou que o transporte urbano é um dos maiores desafios enfrentados pelas cidades brasileiras, especialmente após o impacto da pandemia.

“Nós não avançamos muito, por conta de um transporte de pneus que já vinha em crise. Depois da pandemia, colapsou. Hoje, nós estamos botando dinheiro para evitar que os ônibus parem, para garantir que eles circulem”, afirmou Bruno, ao comentar as dificuldades do sistema de transporte.

O prefeito ressaltou sua experiência no tema, lembrando de reuniões com diversas esferas de poder. “Se é um assunto que eu mergulhei, que eu estudei com profundidade, foi o transporte. Por toda a conversa com prefeitos, presidente Lula, Senado, Câmara... O prefeito escalado por todos para falar primeiro é o prefeito Bruno de Salvador, por conhecer com propriedade o assunto.”

Sobre a integração das linhas de ônibus com o Metrô, Bruno rebateu críticas de Geraldo Júnior. “Eu vejo a propaganda do meu adversário falar da linha Mussurunga. Essa linha, o Estado tem lá na Prefeitura diversos ofícios e cobranças para que a gente pudesse fazer a integração. E agora eles querem que processem o prefeito para retirar mais linhas. Só que eu não vou retirar, não”, garantiu o prefeito.

Bruno também acusou seu adversário de usar promessas eleitoreiras, como zerar a tarifa ou resolver o transporte público em três meses. “Isso é falta de caráter, de responsabilidade e compromisso com a cidade. Está preocupado em mentir e fazer promessas eleitoreiras.”

Por fim, ele revelou que a Prefeitura está adquirindo 400 novos ônibus, sendo 77 deles elétricos, e que pretende modernizar o transporte até 2028. “Vamos chegar a 60% da frota com ar condicionado. O meu compromisso, e quem está falando aqui é quem mais cumpria as promessas no Brasil, é chegar até 2028 com 100% da frota com ar condicionado”, concluiu.

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