Número de empregados teve crescimento de 3,5% na comparação com o trimestre móvel anterior e representa 94,9 milhões de brasileiros
A taxa de desemprego no Brasil recuou no trimestre móvel de setembro a novembro de 2021, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad – Contínua), divulgada nesta sexta-feira, 28, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice chegou a 11,6% no período, uma queda de 1,6 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior, quando a taxa foi de 13,1%. Em relação ao mesmo intervalo de 2020, o recuo foi de 2,8. A população desocupada representa 12,4 milhões de pessoas, o que significa uma diminuição 10,6% frente ao período anterior e de 14,5% ante o mesmo trimestre móvel de 2020. Ao mesmo tempo, a população ocupada cresceu 3,5%, representando 94,9 milhões de brasileiros. A taxa de ocupação subiu 9,7% na comparação com mesmo intervalo de 2020.
As informações do IBGE também demonstram melhora em outros dados, como na taxa de subutilização, que caiu para 25%. O número de pessoas fora da força de trabalho, 64,8 milhões de brasileiros, teve redução de 2,0% e a população desalentada, que representa 4,9 milhões de indivíduos, reduziu 6,8% ante o trimestre anterior. No setor privado, o número de empregados com carteira de trabalho subiu 4%, totalizando 34,2 milhões de pessoas. O montante de empregados sem carteira, por outro lado, somando 838 mil pessoas, um aumento de 7,4% na comparação com o trimestre anterior. A taxa de trabalhadores por conta própria cresceu 2,3%, atingindo 25,8 milhões de pessoas. Os trabalhadores domésticos somaram 5,6 milhões, um aumento de 6% no trimestre. O índice de informalidade no período foi de 40,6% da população ocupada, ou 38,6 milhões de trabalhadores informais. Apesar da melhora nos indicadores, o rendimento real habitual caiu 4,5% frente ao trimestre anterior e de 11,4% na comparação com 2020, ficando em R$ 2.444.