Bruno Reis pode não seguir orientações do Ministério da Saúde: “irrazoável”

O prefeito de Salvador, Bruno Reis, DEM, disse, nesta sexta-feira, 14, em coletiva de imprensa, que pode não seguir a orientação do Ministério da Saúde por considerar que as exigências, como autorização por escrito dos pais, criam uma barreira que pode dificultar a imunização das crianças. A capital do estado começa neete sábado (15) a vacinar crianças com 11 anos contra a Covid-19.

A declaração do prefeito foi feita na entrega do novo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), na Lucaia.

Outra recomendação criticada por Bruno é a espera de 20 minutos, depois da aplicação da vacina para verificar eventual efeito adverso. A medida, na opinião do democrata, pode gerar aglomeração e tumultos na porta dos postos e que ele pode não seguir esta regra também.

“Se tiver risco de aglomeração e grandes filas, vou abrir mão dessa exigência. É irrazoável”, afirmou.

Sobre a autorização dos pais por escrito se responsabilizando pela imunização de seus filhos,

O prefeito disse também que cabe aos pais decidir se levam ou não os filhos para se vacinar e reforçou que pode abrir mão da autorização por escrito como recomenda o Ministério da Saúde. Ele acrescentou que Salvador deve receber, nesse primeiro momento, 17 mil doses do imunizante da Pfizer.

“Amanhã, durante todo o dia, teremos unidades e locais específicos para vacinar as crianças de 11 anos. Estão chegando à Bahia algo em torno 88 mil doses, das quais 17 mil devem chegar a Salvador”, concluiu Bruno.

Por Ana Casteli

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